Autoria de Robert E. Howard
Terra sombria de morte, quais visões monstruosas se ocultam
Por entre as fortalezas glaciais de suas colinas?
Seus penhascos são antigos e nunca se dissolvem;
As lâminas de gelo estão no fundo do coração de Midgard.
Eles conhecem auroras sobrenaturais antes dessa época,
Quando, no cinza de um vazio sem sol,
Audhumla explodiu o gelo sombrio e viu
Buri dos olhos estranhos avultando para a vida.
Oh, terra sombria que eu sei que tu és!
O assento dos mistérios de Midgard é seu.
Pois você é o coração frio e inumano de Ymir,
O qual alimenta todos os oceanos com seu sangue inerte.
O céu está cercado de gelo – o sol incrustado
Faz o azul desabar, um escudo de chama congelada.
Sombras gigantescas se erguem, avultam, ganham vida
E quebram os elos que as acorrentam ao passado.
Elas rodopiam como gigantes acinzentados na noite.
Elas espreitam por entre as estrelas frias e zombeteiras.
Ho! Prole gigante das sombras! Encontre em mim
Um irmão, um amo e um escravo.
Juntos, explodiremos os cérebros dos homens
Com a sabedoria das alturas insondáveis,
Com conhecimento que a alma não consegue suportar.
Sim, eu já lhe vi cambalear sobre o gelo.
Quando monstros de bruma cinza rodopiavam ao longo do céu
E, através da minha risada grulhante, apunhalavam a neve e chuva.
Soai a trompa de guerra do juízo final para Ragnarok!
Que os destruidores do homem rujam desde Jotunnheimr
Para rasgar o mundo e lançarem os oceanos para baixo,
Até que, na elevada Asgard, os deuses adormecidos despertem.
Então, no combate despedaçador desse dia,
Que Midgard se erga e ruja, e Ymir acorde,
Até que icebergs desçam rugindo até Muspellheim
E tudo se torne como tuas artes, Niflheim.
Terra sombria de morte, quais visões monstruosas se ocultam
Por entre as fortalezas glaciais de suas colinas?
Seus penhascos são antigos e nunca se dissolvem;
As lâminas de gelo estão no fundo do coração de Midgard.
Eles conhecem auroras sobrenaturais antes dessa época,
Quando, no cinza de um vazio sem sol,
Audhumla explodiu o gelo sombrio e viu
Buri dos olhos estranhos avultando para a vida.
Oh, terra sombria que eu sei que tu és!
O assento dos mistérios de Midgard é seu.
Pois você é o coração frio e inumano de Ymir,
O qual alimenta todos os oceanos com seu sangue inerte.
O céu está cercado de gelo – o sol incrustado
Faz o azul desabar, um escudo de chama congelada.
Sombras gigantescas se erguem, avultam, ganham vida
E quebram os elos que as acorrentam ao passado.
Elas rodopiam como gigantes acinzentados na noite.
Elas espreitam por entre as estrelas frias e zombeteiras.
Ho! Prole gigante das sombras! Encontre em mim
Um irmão, um amo e um escravo.
Juntos, explodiremos os cérebros dos homens
Com a sabedoria das alturas insondáveis,
Com conhecimento que a alma não consegue suportar.
Sim, eu já lhe vi cambalear sobre o gelo.
Quando monstros de bruma cinza rodopiavam ao longo do céu
E, através da minha risada grulhante, apunhalavam a neve e chuva.
Soai a trompa de guerra do juízo final para Ragnarok!
Que os destruidores do homem rujam desde Jotunnheimr
Para rasgar o mundo e lançarem os oceanos para baixo,
Até que, na elevada Asgard, os deuses adormecidos despertem.
Então, no combate despedaçador desse dia,
Que Midgard se erga e ruja, e Ymir acorde,
Até que icebergs desçam rugindo até Muspellheim
E tudo se torne como tuas artes, Niflheim.
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